Segundo lugar da classe soube a pouco a Victor Calisto
Não começou da melhor forma este Rali de Portugal para a dupla da Calisto Corse Equipe, Victor Calisto / António Cirne, quando logo na classificativa de abertura uma pedra cortou um tubo da direcção assistida.
Apesar desta contrariedade a dupla continuou em prova mantendo o andamento possível até que a força exercida na direcção levou a que o volante se desapertasse e degolasse as estrias, ficando o Citroen Xsara sem qualquer tipo de controle.
Possuidores de um enorme espírito de sacrifício, os pilotos encetaram então o enorme e perigoso desafio de trazer até ao final da classificativa por mais de 18 quilómetros, uma viatura incontrolável e desobediente...
Mas os cinquenta e nove minutos passados neste calvário, levaram a que a Calisto Corse Equipe fosse atirada para o fundo da classificação e excedesse o tempo máximo permitido para controlar no início da terceira prova especial de classificação.
Desta forma e depois de reparados os problemas que os fizeram atrasar, Victor Calisto / António Cirne, e ao abrigo da regulamentação do super rali, foram admitidos à partida da segunda etapa, mas com uma penalização que os atirou irremediavelmente para os últimos lugares da classificação geral.
Mesmo assim, e cumprindo toda a segunda etapa ao ataque, Victor Calisto pode ainda recuperar alguns lugares na classificação e terminar ainda no segundo lugar da classe a escassos segundos do primeiro e no décimo segundo lugar do agrupamento de produção, somando assim os primeiros pontos para o Campeonato.
Uma palavra para a excelente organização e a excelente prova que foi montada no Algarve, e que a nosso ver trá sido das melhores dos últimos anos em território nacional.