Prova amarga e doce para a Calisto Corse
A estreia da Calisto Corse Equipe com duas viaturas na terceira prova do Nacional de Ralis, não correu da melhor forma.
Apesar de extremamente motivados para esta prova, não só pelo traçado ser do agrado dos pilotos, mas também pela estreia de um novo patrocinador, as coisas não correram da melhor forma para as aspirações desportivas da equipa.
Um traçado muito duro e demolidor e um dia de calor abrasador foram fazendo estragos nas equipas participantes, e o Toyota Yaris de Fernando Chaves / Duarte Silva não conseguiu resistir a esta dureza tendo abandonado com a suspensão partida logo na segunda classificativa do dia.
Victor Calisto / António Cirne e o seu Citroen Xsara 2.0 não passavam incólumes, e viam logo na primeira especial o escape da viatura quebrar tendo a equipa que moderar muito o seu andamento nas duas classificativas seguintes na tentativa de chegar a um parque de assistência que apesar da dureza da prova se viu reduzido para dez minutos ao contrário do parque de assistência inicial do rali, onde previsivelmente nada há a fazer nas viaturas, e que era de vinte minutos.
Na ronda seguinte a equipa debateu-se com problemas de alimentação e uma forte pancada na parte inferior do carro obrigou a equipa a mudar as protecções inferiores e a bomba de gasolina.
E, quando a recuperação acontecia, na tentativa de pelo menos conseguir o último lugar do pódium da classe 3, uma quebra de travões na última especial, deitaria tudo a perder não fosse também o azar do mais directo concorrente, que ao perder rendimento na sua viatura nessa mesmo especial, não evitou ter sido ultrapassado pela dupla da Calisto Corse Equipe que logrou assim, ao contrário da maioria das vezes, ser também bafejada pela sorte.