A Calisto Corse Equipe esteve presente no Rali Rota do Vidro 2001, sétima prova do Campeonato Nacional de Ralis, e a segunda em asfalto desta época.
Depois do Rali Vinho da Madeira onde o Toyota Yaris 1.3 guiado por Victor Calisto e António Cirne fizeram a sua estreia em pisos de asfalto, obtendo o sétimo posto da sua classe de entre dezasseis concorrentes, e com as dificuldades que a equipa experimentou ao guiar este veículo com pneus de asfalto sem direcção assistida, resolveu o departamento técnico da F&F Auto, oficina preparadora do Toyota da equipa, dotar o veículo de prova de um sistema de direcção assistida que nos permitiria à partida evoluir com menor esforço e maior precisão nas classificativas de asfalto da zona centro do país.
Depois de alguns testes efectuados, que comprovaram o excelente investimento feito pela equipa na montagem deste acessório, preparou-se a Calisto Corse Equipe para enfrentar um novo desafio – a estreia em pisos de asfalto molhados – pois a chuva resolveu, como é hábito, acompanhar o Rali Rota do Vidro.
Com seis concorrentes na classe 5, de onde sobressaía um outro Yaris, este participante no Troféu da especialidade, e guiado por Pedro Leite, Victor Calisto iniciou a prova com um andamento rápido, mas cauteloso, permitindo o piloto e a equipa colocar-se logo desde início no segundo lugar da classe 5, logo atrás do Yaris de Pedro Leite, pela certa com maior experiência na condução deste carro neste tipo de piso, e com maior fulgor, que a idade permite usar e abusar.
Progressivamente a equipa foi-se adaptando à condução, reacções e facilidades de direcção assistida, e também às acrescidas dificuldades que a lama e as pedras que os primeiros concorrentes deixavam na estrada iam criando , principalmente nas segundas passagens.
De qualquer modo, a equipa foi superando as dificuldades que lhe foram aparecendo, inclusivé alguns problemas de saúde do piloto na parte final da prova e foi conseguindo aumentar a diferença que o separava do terceiro classificado na classe, o Ford Ka de Aires Faria, que deixou a mais de 11m ficando no entanto a mais de 9m do primeiro lugar, distância que consideramos exagerada, e que poderá diminuir drásticamente com a nossa progressiva adaptação a este tipo de piso.
Tanto o veículo, como a equipa técnica não tiveram quaisquer dificuldades para resolver, fazendo o Yaris 1.3 da Calisto Corse Equipe uma prova isenta de problemas.
No próximo Rali Casino de Espinho, esperamos poder continuar a desempenhar performances que nos permitam obter os resultados, que tanto a equipa, como os nossos patrocinadores anseiam e merecem.