Rali Casino de Espinho
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Rali Casino de Espinho

Há dias em que mais vale a pena...


É rigorosamente verdade que há dias em que de “manhã e à tarde nem vale a pena sair à noite”.

Pois foi o que aconteceu na oitava prova do Campeonato Nacional de Ralis, o Rali Casino de Espinho, com a participação da Calisto Corse Equipe e do seu Yaris 1.3.

E, depois, como não há fome que não dê em fartura, a chuva e o mau tempo voltaram a estar presentes para acompanhar esta terceira prova em asfalto do Nacional de Ralis.

Desta vez o nosso Yaris esteve acompanhado por mais 15 irmãos da mesma mãe, mas por certo de pai diferente, que os inscritos no Troféu da especialidade resolveram inscrever nesta sua primeira participação em Ralis este ano.

E, não sei se pela sua fogosidade, ou pela sua inexperiência, foram semeando pedaços deste pequeno carro japonês, salpicando decorativamente as classificativas da zona de Vale de Cambra, pois só conseguiram terminar ilesos 6 dos concorrentes ao Troféu.

É evidente que o andamento proposto por estes jovens foi de outras “guerras” que nada ou muito pouco têm a ver com a nossa veterana participação.

Mas não foi por aí que não valeu a pena...

O que foi inglório, é que durante toda a prova, a equipa nunca conseguiu acertar com a escolha correcta de pneus a utilizar, montando sempre pneus de chuva quando o piso estava seco e pneus de seco quando desabou uma tromba de água sobre as classificativas da 2ª Secção deste Rali.

De qualquer forma percebemos que não existe muita diferença entre andar com pneus de seco na chuva e qualquer espectáculo de bailado neo-clássico... foi divertido, mas pouco eficaz.

Dos 21 concorrentes à Classe 5, Victor Calisto e António Cirne conseguiram o 10º lugar final, e conseguiram principalmente terminar mais uma prova do Campeonato Nacional de Ralis, deixando atrás de si 10 concorrentes, alguns deles bem mais equipados.

Em 3 provas de asfalto, a Calisto Corse Equipe terminou as 3, justificando a melhor aptidão da preparação deste carro para provas deste tipo, em deterimento das provas de terra em que tudo teve que ser estudado com pioneirismo.

O 38º lugar da geral entre 67 concorrentes inscritos e entre 48 que terminaram parece-nos o lugar adequado para a prestação que tivemos, embora podessemos aspirar a lugares um pouco mais acima na classificação se as escolhas dos pneumáticos tivessem sido as mais acertadas.

Estamos, a Calisto Corse Equipe e os seus patrocinadores – IPS – Ideal Pneus do Sul / Ideal Pneus de Sacavém, Município de Odivelas, A M Gonçalves – Concessionário Toyota Seixal/Almada, Triquímica, Corte & Cola – Rotulação Digital, Bridgestone – Pneus, ELF – Lubrificantes, Kony – Suspensões, Rectometal – Torneiro Mecânico, Lisborda – Bordados por Computador, Pyralvex - Laboratórios Helfarma, F & F Auto Competição – Oficina Preparadora, de parabéns, não só por sermos uma presença assídua no Nacional de Ralis, o que se torna cada vez mais difícil nos dias de hoje, como também estarmos a conseguir cumprir com os objectivos definidos – terminar provas, o mais bem classificado possível.