Felizmente sem chuva, este “mini rali”, mais parecido com uma prova do regional evoluiu em especiais completamente novas da zona transmontana de Macedo de Cavaleiros.
Apesar dos esforços levados a cabo pela autarquia e pelo reduzido números de pilotos inscritos, os pisos foram-se detriorando à medida que as viaturas de prova foram passando, tornando-se algumas classificativas, em alguns locais, verdadeiros testes à resistencia das viaturas de prova (nem queremos imaginar como seria se a chuva tivesse aparecido).
Com oito classificativas no total, e depois de anuladas duas delas, a parte desportiva da prova ficou reduzida a seis especiais, uma disputada ao fim da tarde de sexta-feira e as restantes cinco no dia de Sábado, estando tudo terminado por volta das 18 horas.
Victor Calisto, que se apresentou à partida para este rali visivelmente debilitado em termos de saúde, revelou um enorme respeito e consideração pelos seus apoiantes e patrocinadores, não deixando de participar na prova e levando o seu Yaris 1.3 novamente ao fim de uma prova do Campeonato Nacional de Ralis, o que este ano sempre se verificou nas quatro provas já disputadas.
Apesar de as condições físicas não permitirem o andamento que evidenciou no último Rali da Figueira da Foz, conseguiu não acabar muito distante do outro Yaris que habitualmente participa na fase de terra do Campeonato, mantendo-se na luta por um lugar até quase ao final do rali, deixando que pela primeira vez este ano o seu companheiro de marca possa ter o previlégio de se colocar à sua frente.
De qualquer modo nos Açores, e esperando poder estar de posse de todas as suas faculdades, a Calisto Corse Equipe poderá recolocar as “coisas no seu devido lugar”.
Victor Calisto