Rali Casino da Póvoa - Press Nº 2
Super User

Rali Casino da Póvoa - Press Nº 2

A dupla Vitor Calisto/António Cirne, em Toyota Yaris 1.3, discutiu a liderança na Classe 5 no Rali Casino da Póvoa, prova de abertura do Nacional de 2001.

O pequeno carro japonês, que se estreava em pisos de terra, evidenciou um comportamento que surpreendeu agrada­velmente a Calisto Corse Equipe. “O Yaris revelou-se muito fácil de guiar, o que nos permitiu lutar pela vitória na classe com um carro (Ford Ka) que tem mais de 20 cv do que o nosso,” afirma o piloto de Odivelas.

A estreia começou por ser auspiciosa até que a partir da metade do terceiro troço da segunda secção, a mais longa do rali com uma extensão de 30 quilómetros, a equipa começou a sentir problemas de suspensão. Na segunda passagem pela mesma classificativa, na terceira secção, o problema agravou-se, o que levou ao abandono do Yaris 1.3 da Calisto Corse Equipe, a dois quilómetros do final dessa prova especial de classificação. “A parte que segura a manga de eixo ao triângulo da suspensão cedeu,” explica Vitor Calisto. “A roda saiu do sítio e tivemos uma ligeira saída de estrada. A desistência foi inevitável.”

A equipa acredita que o carro poderá evoluir bastante no futuro. “As soluções encontradas até agora são viáveis, mas o Yaris sofre ainda de problemas de juventude porque foi preparado inicialmente para a Velocidade,” refere Vitor Calisto. “Enquanto tivemos suspensão, o comportamento foi bastante bom, mas penso que estamos no caminho certo. Com o apoio por parte da Toyota, nomeadamente do engenheiro Monteiro da Silva, o carro poderá tornar-se mais competitivo nas provas daqui para a frente.”

Em termos de evolução, Vitor Calisto considera que o Yaris pode ser melhorado ao nível das suspensões, nomeadamente em durabilidade e eficácia para ralis de terra. Estabelecido esse compromisso, o passo seguinte será lutar pelo triunfo na respectiva classe, o que poderá acontecer já na próxima prova, o TAP/Rali de Portugal, que se realiza de 8 a 11 de Março.