3º Lugar da classe e 7º na Grupo N...
E com esta, são quatro provas do Campeonato Nacional de Ralis a contar para o Campeonato Europeu de Ralis...
Umas de coeficiente mais importante, outras de coeficiente menos importante...mas será que é tão importante ter uma prova inscrita no Campeonato Europeu de Ralis?
Que é da presença estrangeira?
Nem um segundo piloto naturalizado bósnio ?
E, uma lista de inscritos moderadamente recheada, à custa dos três troféus monomarca que têm levado às costas os Ralis em Portugal...
E, por ser Europeu (e que para tal tanto obrigam), pilotos e caravana voltam a fazer duas centenas de kilómetros de ligação (para cumprir mínimos obrigatórios), exportando o Rali para uma zona de especiais de rara beleza mas que não justificarão por si só, em tempo de poupanças o desafio proposto.
É com agrado que registo o esforço na melhoria dos pisos na zona do Pinhal, mas será que o Rali Centro de Portugal, outrora já chamado outras coisas (porque desde 1982 que participo ineterruptamente), não poderia ser disputado, com o mesmo interesse desportivo, só na zona de Marinha Grande / Leiria / S. Pedro de Moel ou só na região de Castanheira / Figueiró / Pedrogão ?
Quanto à Calisto Corse Equipe voltou a estar à partida com os seus dois carros, um o Citroen Xsara 2.0 do Grupo N entregue como habitualmente a Victor Calisto / António Cirne e o outro o Toyota Yaris 1.3 do Grupo A entregue à dupla Fernando Chaves / Duarte Silva.
E, para Victor Calisto / António Cirne, como têm vindo a ser habitiual este ano, infelizmente, a prova não se iniciou da melhor forma, pois um problema no sector da caixa de velocidades, sentido logo na primeira especial, levou a que esta equipa cumprisse toda a primeira etapa só com a terceira e quarta velocidades, perdendo um tempo precioso para os seus mais directos adversários da classe 3.
Resolvido o problema no parque de assistência, a equipa partiu para a segunda etapa em último da sua classe, e só a alegria e determinação com que a equipa encara as suas participações levou a que viessem a ganhar tempo aos seus mais directos adversários encurtando significativamente a distância que os separava, permitindo a recuperação até ao terceiro posto.
A 38º posição da geral e o 7º lugar do Grupo N vieram a completar as classificações da equipa, que sabia e poderia fazer melhor...
...mas a esperança é a última a abandonar o barco...
A sorte também foi madrasta para o pequeno Toyota Yaris de Fernando Chaves / Duarte Silva, que após se encontrar em primeiro da sua classe no final da primeira etapa, viu o motor recusar-se a trabalhar à entrada do parque de assistência de Figueiró dos Vinhos.
O problema apesar de prontamente resolvido pela Veiga Motorsport, não o foi em tempo útil para que a equipa pudesse continuar em prova vítima de desclassificação por excesso de tempo (mais de 15 m entre controles).
Má sorte para esta equipa que voltará estar à partida do próximo Rali de Nordeste Transmontano.