3º Lugar da classe e 6º na Taça Nacional...
E, com esta já são 20 participaçãoes da Calisto Corse Equipe no Rali Vinho Madeira...É obra.
Mas não é por isso que temos saudades dos anos em que o Rali era quase completamente feito em especiais de empedrado e pela noite fora...
É evidente que as melhorias introduzidas nas estradas da ilha e as obrigatoriedades de ser coeficiente 20 do Europeu com sonhos eternos de Mundial, melhoraram a capacidade organizativa do Clube Sports Madeira, que embora recheado de pessoas competentes peca aqui e acolá por alguns acessos de prepotência e de protecção insular que por vezes faz cair a nódoa no melhor pano.
Falamos na indiferença de tratamento com que o Presidente da comissão organizadora o Sr. Dr. José Paulo Fontes, por quem nutro o maior respeito e admiração, nos trata no seu contacto pessoal.
É sabido que não sou uma estrela do automobilismo Europeu ou mesmo Nacional, que não posso ombrear com as condições de participação da maioria das equipas continentais que se deslocam ao rali e que também não possuo montada e se calhar habilidade para entrar nos mais rápidos... ...mas pela certa Sr. Dr. posso ombrear com os melhores, na dignidade e seriedade com que encaro as minhas participações.
É para mim difícil de entender, que após ter desistido no final da 8ª especial do Rali e assumindo o direito que me é concedido de participação no Super Rali, ao chegar ao locar de verificação para poder participar na 2ª etapa (regulamentar), me seja questionado pelo Sr. Dr. Paulo Fontes (em ar de chacota) a minha reintegração no segundo dia de prova relacionada com as anteriores performances da equipa...
É para mim difícil de entender que se a regulamentação da FIA em relação ao Super Rali refere especificamente que “às equipas abrangidas por esta regulamentação e apenas para efeitos de definição da ordem de partida para a 2ª etapa, será atribuída uma penalização fictícia por cada PE não concluída, correspondente ao melhor tempo registado em cada uma das PE que a equipa não haja completado na 1ª etapa, adicionado de 3 (três) minutos. Penalizações essas que serão somadas ao tempo total (incluindo quaisquer outras penalizações) que a equipa registava no momento em que desistiu (ou haja sido desclassificada).. “ esta regulamentação não tenha sido cumprida à luz de um aditamento apenas em Inglês e que não foi divulgado, em que se comunicava à FIA que em reunião de colégio de comissários desportivos a ordem de partida para a 2ª etapa (para os reintegrados no Super Rali) seria determinada em função das performances demonstradas por cada piloto anteriormente...
É para mim difícil aceitar, que se julguem performances e se atribuam lugares de partida para uma etapa com base em critérios aleatórios, humanos e falíveis, baseados em conluios pessoais, amizades ou até em preferências e simpatias ...senão como se entenderia que o concorrente nº 60 tripulando um Citroen Saxo, e que só fez 300 m da Especial da Avenida do Mar (1ª PEC), tenha revelado performances tão notáveis que lhe permitiram um lugar de partida seis concorrentes à nossa frente...
... e também que notáveis performances teria revelado o Toyota Starlet nº 88 e que para nossa desgraça partiu à nossa frente, obrigando-nos, mesmo assim com as nossas fracas performances, a ultrapassá-lo em quase todas as especiais.
E, no final da etapa, quando já tínhamos cerca de 15 concorrentes atrás de nós, e que no início foram julgados de superior performance, nem nos foi permitido cumprir a totalidade do percurso e passar pelo pódium final, tendo-nos sido dado instruções à saída do último parque de assistência para nos deslocarmos imediatamente para o parque fechado...dando-nos francamente a ideia que o Super Rali era uma grande maçada e um incómodo que devia ser escondido, e evitar ser divulgado, porque vergonha das vergonhas nem no Secretariado, nem na Sala de Imprensa nem no Site do Rali figuravam ou figuram quaisquer classificações referentes ao Super Rali.
E, para que eu possa entender, diga-me Sr. Dr. Paulo Fontes, que doença contagiosa possuo para que quando me dirigi ao secretariado para saber a razâo da tal lista de partida para a 2ª etapa, ter recusado dispender um minuto do seu precioso tempo e explicar-me cara a cara a razão da decisão...as acções para quem as comete em notório contraste com toda a sua equipa que posso considerar “cinco estrelas”
E, depois sete desabafo, desportivamente esta deslocação não foi brilhante, pois a Calisto Corse Equipe viu a transmissão direita do seu Citroen Xsara partir no final da 8º classificativa, impedindo-a de pontuar nesta etapa.
Na 2º etapa, depois do problema resolvido, voltamos a estar ao nosso melhor nível e conseguímos pontuar com o 3º lugar da classe e o 6º lugar da Taça Nacional de Ralis, para que possamos dizer que apesar de tudo “do mal o menos”