Motivados pela classificação obtida no Rali Casino da Póvoa, esta equipa que no seu conjunto é a aquela que à mais anos milita com regularidade nas provas de estrada, tinha como objectivos para a estreia em pisos de terra de 2002, a continuação da evolução iniciada em 2001 e como sempre terminar a prova o mais bem classificados possível.

Na classe 5, apresentaram-se 4 viaturas à partida, de onde se destacavam o Suzuki Ignis de Rui Almeida, o Ford Ka Kit Car de Aires Pereira e o Toyota Yaris 1.3 de João Ramos, e esta era a única luta que podíamos disputar, pois todas as outras viaturas participantes eram de outro Campeonato.

Na 1º secção, Victor Calisto, apesar de não sentir grandes problemas com a viatura, lutou contra elementos estranhos à sua participação desportiva, nomeadamente a doença súbita que afectou o seu navegador António Cirne, e que apesar das dores violentas que sentiu durante a prova se recusou a abandonar.

Também alguns espectadores, que por certo não gostam de automóveis,  na segunda passagem pela especial de S. Quitéria, resolveram brindar a nossa passagem colocando alguns latões no meio do troço, com os quais tivémos um encontro imediato de terceiro grau, resolvendo mesmo um desses inesperados objectos acompanhar-nos até ao final da especial cómodamente aninhado entre a roda e a cava da roda á frente do lado direito (foto anexa).

Estes factos e uma especial,  Vizo 2, feita em três cilindros afastaram-nos irremediávelmente da luta pela classe 5, onde Aires Pereira passeou a sua superioridade.

No final do rali, apesar de alguma recuperação, o segundo lugar da classe 5, era prémio suficiente, que adicionado ao terceiro lugar obtido no Rali Casino de Póvoa, tornam este início de Campeonato mais agradável do que aquele que tivémos em 2001.

Só esperamos que no próximo Rali de Portugal não nos desclassifiquem outra vez...sei lá...desta vez por estarmos presentes... ou por não haver lama...sei lá...

Victor Calisto