Mau comportamento do público prejudicou Victor Calisto
Aos comandos do habitual Citroen Xsara 2.0 do agrupamento de produção, Victor Calisto, acompanhado por Álvaro Ferreira, foi obrigado a abandonar o Rali Príncipe das Astúrias devido à quebra do motor.
Depois de um shakedown dentro da normalidade, e em que alguns ajustes e afinações foram feitos pela, surgiu um problema com a válvula electromecânica do controlo do ralenti, impedindo a afinação em moldes aceitáveis e perigando as travagens, pois apesar de não ser accionado o acelerador rondava sempre as 4000 rotações.
E, foi assim, que a equipa disputou as três primeiras especiais rodando sempre a meio da tabela.
Com o problema resolvido, Victor Calisto / Álvaro Ferreira partiram para a segunda ronda imprimindo um andamento mais forte e consistente. No entanto, na sexta especial, a mais longa da prova, com cerca de vinte e sete quilómetros, numa parte larga e muito rápida a equipa sofreu uma violenta saída de estrada numa curva feita a fundo e em piso seco, que o muito público resolveu brindar com água, tornando-a um factor surpresa para todos os pilotos.
Apesar dos danos avultados na carroçaria do carro francês a dupla portuguesa continuou, mesmo sem direcção assistida, por mais dez quilómetros, até que os restos da correia de direcção assistida resolveram entalar-se na correia de distribuição partindo o motor e terminando por ali mais esta aventura estrangeira da Calisto Corse Equipe.
A equipa esta a envidar todos esforços para que a viatura possa ser recuperada para a próxima prova do Nacional de Ralis.