Uma pedra ...na (engrenagem) transmissão !!!
A Calisto Corse Equipe e os seus pilotos habituais, Victor Calisto e António Cirne, deslocaram-se até Fafe, a catedral nortenha dos Ralis em Portugal, para a disputa da terceira prova do Campeonato Nacional de Ralis, o Rali do Futebol Clube do Porto.
Esta ronde do Campeonato Nacional de Ralis na sua fase de terra, foi como habitualmente realizada nas habituais bem tratadas especiais desta zona minhota, e nem a chuva e a lama conseguiram afastar a grande moldura humana que emprestou um enorme colorido a esta prova, que este desporto e todos o que investem nele bem merecem.
À partida para este rali, a equipa que recentemente estreou em Portugal um novíssimo Citroen Xsara 2 de tracção dianteira, do agrupamento de Produção, tinha por vitórias na classe todas as provas disputadas até então, e ocupava, sem favor, o terceiro lugar do Campeonato de Produção, bem no meio de um batalhão de bem preparados Mitsubishi EVO de quatro rodas motrizes.
É evidente, que nunca esteve nos objectivos da equipa lutar de igual para igual com estas máquinas e com as suas equipas bem melhor preparadas...
...mas a aposta na regularidade e na experiência desta veterana equipa poderá sem dúvidas construir um resultado além das melhores previsões.
Mas, a sorte que algumas vezes tem sido nossa parceira, desta vez resolveu abandonar-nos, e quando no final da 1ªsecção, após a disputa das seis primeiras especiais, a equipa já se encontrava em 1º da sua classe e sétimo do Grupo (lugar que por si só lhe permitia manter o 3º posto no Campeonato com 29 pontos), viu a sorte abandoná-la quando a transmissão esquerda, (ainda substituida em tempo record – 4 m – pelos homens da Bartsport) voltou apartir, deixando a equipa sem recursos para continuar.
Este abandono que vem interromper uma série de 12 provas consecutivas sem conhecer a desistência da Calisto Corse Equipe, levou a que, à partida para o Rali Sata Açores, última prova em terra do Campeonato, Victor Calisto e António Cirne ocupem agora um modesto 8º lugar do Campeonato de Produção, ainda assim largamente na dianteira de viaturas mais potentes e de equipas mais bem preparadas.
Tentar perceber o que correu mal, e tornar o carro ainda mais competitivo é agora o trabalho da equipa da Bartsport, para que à partida do Sata Rali Açores 2004, o moral esteja ainda mais elevado e possamos reiniciar ainda com mais vontade uma maior série de provas sem conhecer o abandono.
Victor Calisto