TMN Rali de Portugal
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TMN Rali de Portugal

A Calisto Corse Equipe voltou novamente a terminar uma prova a contar para o Campeonato Nacional de Ralis, e desta vez em primeiro lugar da sua classe, após ter interrompido uma brilhante série de dezasseis provas sem conhecer o abandono, com a desistência na primeira prova deste Campeonato Nacional de Ralis de 2003 o Casino da Póvoa Rali.


2003iDesta vez, Victor Calisto e António Cirne e o seu Yaris com um motor em rodagem tiveram que enfrentar a dureza das classificativas de Macedo de Cavaleiros, a intempérie que se fez sentir com chuvas diluvianas, a competitividade dos nossos adversários da classe e a incompetência de uma organização de “vão de escada” que ainda não percebeu que não é só de simpatia e de boas vontades que se podem organizar provas ao mais alto nível.

Apesar de todas as aparências, esta organização do TMN Rali de Portugal voltou a errar gravemente em situações que poderiam facilmente ser evitáveis, se os elementos que são chamados a colaborar com o ACP Sport, no mínimo, soubessem as bases gerais da regulamentação de provas automobilísticas de estrada.

A Calisto Corse Equipe, que começou mal este rali com um andamento muito cauteloso, foi subindo de rendimento e chegou ao final da prova em primeiro lugar da sua classe vencendo na estrada todos os seus opositores, e lamentavelmente, viu ser exibida, no final uma classificação provisória, em que estava classificada em segundo lugar, que só a atenção que a equipa dispensa a estas situações, levou a que a sua reclamação pudesse ser feita nos trinta minutos subsequentes e reposta a verdade da classificação.

É que a equipa da Auto Rabal e o seu Ford Kakitcar, superiormente guiado pelo nosso muito querido amigo Aires Pereira, infelizmente, não cumpriu o percurso do Rali até ao fim e portanto não podia estar classificada, por muito que a organização “quisesse fazer o jeito” a este infortunado piloto.

E, foi muito a custo que a direcção de prova assumiu o erro, e rectificou uma classificação final que vale por si só e essencialmente por ser a imagem real e inequívoca do cumprimento integral das regulamentações, sem as quais mais selva ainda haveria...

Pergunto-me a mim mesmo se a mesma situação se passasse com um dos pilotos “top” se a mesma decisão teria sido tomada.

Victor Calisto