Não há dúvida que os ditados populares revelam verdades incontornáveis, porque efectivamente, é bem verdade, que, "até ao lavar dos cestos é a vindima".

E foi quase no lavar dos cestos que a Calisto Corse Equipe ia deitando tudo a perder, quando uma aparatoso "pião" numa zona com muita areia a cerca de um kilómetro do final da última especial, ia hipotecando a possibilidade desta veterana equipa terminar a sua décima quarta prova consecutiva do Campeonato Nacional de Ralis sem conhecer o abandono.

De qualquer modo, e malgrado a equipa ter conseguido pôr novamente o Toyota a funcionar e ter podido terminado a prova, não deixou de perder, neste pequeno incidente, três lugares na classificação geral e o quarto da classe 5 que era seu por direito, de entre 11 participantes.

 
Não podendo, ainda nesta prova, dispor de uma caixa de velocidades mais curta, que, lhe permita ganhar rotação e tirar partido deste motor que só funciona bem em regimes muito altos, Victor Calisto sentiu grandes dificuldades, ainda mais que no rali anterior, em conseguir evoluir com rapidez no estreito e sinuoso traçado desta prova realizada na zona de Monchique.

Mesmo assim o Toyota Yaris da Calisto Corse Equipe pôde sobrepor-se à maioria das viaturas da sua classe e a algumas viaturas bem mais potentes, demonstrando estar no bom caminho da evolução deste pequeno carro japonês.

Aguarda-se com espectativa a possibilidade de podermos estrear esta evolução da caixa de velocidades no próximo Rali Rota do Dão, e assim poder aferir o real valor deste pequeno carro e da equipa que o tripula.

Até lá

Victor Calisto