Rali Sata Açores 2
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Rali Sata Açores 2

Quando a sorte não protege os audazes...


A Calisto Corse Equipe esteve presente na quinta prova do Campeonato Nacional de Ralis, contando para o Europeu da especialidade com o coeficiente 10, o Rali Sata Açores, como habitualmente com a sua equipa Victor Calisto / António Cirne e o Toyota Yaris 1.3 do Agrupamento de Turismo.

Após as quatro primeiras provas em que esta equipa participou e  logrou sempre acabar, os objectivos para este evento insular, passavam, além de terminar , pela vitória na classe 5, onde se encontravam inscritos 6 pilotos.

Depois da manifesta falta de sorte no Rali de 2001, em que a Calisto Corse Equipe, viu a sua equipa abandonar na úlltima classificativa quando liderava a classe, o desejo de "vingança" estava secretamente instalado nos objectivos para este ano.

Assim, e depois de "apalpar terreno" nas duas primeiras especiais, Victor Calisto começou a imprimir um ritmo mais forte que o colocou no terceiro lugar da classe no fim do primeiro dia de prova.

No iní­cio do segundo dia Victor Calisto atacou forte, e no final de Candelária 1 era já o primeiro da classe com cerca de 10 segundos sobre o segundo classificado.

Na terceira especial do dia, a destruidora classificativa das Sete Cidades, Victor Calisto não conseguiu manter o carro na estrada sofrendo um despiste sem consequências, mas que o fez estar parado cerca de seis minutos dentro da especial, até conseguir retomar a prova, o que o relegou para o quarto lugar da classe 5.

Demonstrando a partir daqui que o seu andamento era largamente superior ao dos outros concorrentes, Victor Calisto encetou uma recuperação surpreendente, que o levou até ao segundo lugar da classe 5, não chegando no entanto para a tão almejada e merecida vitória, que mais uma vez foi entregue de "bandeja" ao outro Yaris em prova.

Ficou provado, no entanto, para todos os que assistiram à  prova, ou que puderam consultar detalhadamente os tempos efectuados nas especiais, que não fora a saí­da de estrada, a Calisto Corse Equipe teria ganho por larga margem.

Nem sempre os ditados populares são verdade, e desta vez a "sorte não protegeu os audazes".

Victor Calisto