A dupla Vitor Calisto/António Cirne, em Toyota Yaris 1.3, voltou a não ter a felicidade pelo seu lado na terceira prova do Campeonato Nacional de Ralis de 2001. Após a desistência por problemas de suspensão no Rali Casinos da Póvoa e da polémica desclassificação no TAP – Rallye de Portugal, a equipa de Odivelas foi forçada a desistir a duas classificativas do final devido à quebra do triângulo da suspensão traseira do lado direito.
O início da prova ficou marcada pela anulação da super-especial de Baltar, onde as 52 equipas iriam cumprir o mesmo troço utilizado no TAP – Rallye de Portugal, mas feito em sentido contrário. O mau tempo que tem fustigado o Norte de Portugal deixou o piso num estado impraticável, muito enlameado, não oferecendo condições de continuidade. Perante a hipótese de interromper a passagem dos carros logo após os primeiros concorrentes, a direcção da prova optou por cancelar esta classificativa.
A segunda secção foi disputada na zona de Fafe e de Cabeceiras de Basto. As condições meteorológicas impediram os pisos de se apresentarem no melhor estado, nomeadamente nas segundas passagens, uma vez que além dos concorrentes do Nacional de Ralis, a prova contava ainda com 42 inscritos no Campeonato Regional Norte de Ralis.
A Calisto Corse Equipe partiu com algum nervosismo para a segunda secção, perdendo algum tempo nas primeiras passagens. Depois adoptou um ritmo mais forte que lhe permitiu recuperar tempo, terminando a segunda secção na quarta posição da Classe 5, a 35 segundos do seu concorrente mais directo.
No início da terceira secção, a equipa começou a sentir problemas com a suspensão. Os amortecedores traseiros quebraram na oitava classificativa e os dois troços seguintes foram cumpridos com estes componentes partidos. No Parque de Assistência de Fafe, no final da PEC 10, os mecânicos procederam à mudança de amortecedores.
Para recuperar tempo perdido, o piloto de Odivelas imprimiu um ritmo elevado na 11ª classificativa, mas os seus esforços seriam contrariados a quatro quilómetros do final devido à quebra do triângulo da suspensão traseira do lado direito, com o inevitável abandono. A equipa acredita que o andamento imposto lhe permitiria aspirar a terminar nos três primeiros lugares da Classe 5.